ANSIEDADE ESTÁ ASSOCIADA A PELO MENOS 6 GENES, SEGUNDO PESQUISA

por Guido Boabaid
12/04/2023 02/04/2024

transtorno de ansiedade está relacionado a pelo menos seis variantes genéticas do DNA, segundo uma pesquisa publicada no periódico científico American Journal of Psychiatry. Assim, o estudo realizado nos Estados Unidos analisou dados de 200.000 norte-americanos e apontou genes que interferem no desenvolvimento da doença.

Algumas das variantes associadas à ansiedade já foram indicadas como fatores de risco para doenças como transtorno bipolar e esquizofrenia em outras pesquisas. Entre elas está a variação do gene MAD1L1, que ainda não se sabe completamente a função, mas foi anteriormente relacionado a outros transtornos psiquiátricos.

Segundo a pesquisa, algumas dessas variantes genéticas estão relacionadas ao funcionamento de receptores do hormônio sexual feminino estrogênio. Essa informação pode ajudar os especialistas a entenderem porque as mulheres têm mais do que o dobro de chances de desenvolver ansiedade do que os homens.Saiba mais sobre o estudo na matéria da Galileu.

O uso da genética para orientar o tratamento para ansiedade

Assim como alguns genes podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno de ansiedade, outros podem ajudar na orientação do tratamento. Isso porque existe o teste farmacogenético. Esse exame analisa como os genes do paciente interferem na resposta, metabolismo e toxicidade dos medicamentos, por meio do sequenciamento do DNA.

O teste farmacogenético ajuda os médicos a guiarem o tratamento, especialmente psiquiátricos. Com a análise, o exame indica as tendências de comportamento dos fármacos no organismo do paciente de forma personalizada. Além disso, o resultado apresenta ao médico quais medicamentos tendem a ser mais eficazes e quais podem causar mais efeitos colaterais, sendo necessário que outras informações clínicas se correlacionem entre si para uma prescrição mais assertiva.

Um estudo publicado no Journal of Psychiatric Research apontou os benefícios do teste e como ele pode ser eficaz. Ele mostrou que houve resposta e remissão de sintomas significativas em pacientes que não respondiam ao tratamento antes do redirecionamento com o teste farmacogenético. Confira mais detalhes sobre a pesquisa aqui.

O exame pode ser feito pela Gntech®, empresa pioneira na realização do teste farmacogenético no Brasil. O exame não é invasivo, mas sim, através da coleta de células bucais, que realiza-se pelo próprio paciente. Assim, é possível fazer o teste de qualquer cidade do país: a compra é online e o kit para coleta do material genético chega via Sedex.

Saiba mais sobre o exame aqui.

Postagens relacionadas

Deixe um Comentário